sábado, setembro 05, 2009

Pra você, amiga verdadeira pra caralh*!

Faltavam-lhes sinceridades; no plural? Mais do que no plural, pois acontecimentos onde sobrou falsidade eram tão comuns que as duas confundiam a si mesmas, roendo por dentro uma vergonha de tanta hipocrisia atirada de graça uma contra a outra.
Motivos exorbitavam o possível, de um lado e do outro. Continham fatos tão reais que o que foi projetado para ser a viagem de concretização de uma amizade transformou-se num show de palhaços atirando tomates podres numa platéia estupefata que jamais esperaria tantos erros bobos virando uma enorme coluna, que por fim desabava lentamente cortando o antes sólido laço que as unia.
É, com exemplos vagos assim, elas fugiam do remorso que puxava seus pés à noite, acordando-as e fazendo-as olhar uma nos olhos da outra, para logo desviar o olhar, já que não valia a pena enxergar o óbvio mais do que uma vez.
A completa arrogância lhes trazia a sensação de segurança que lhes encobrira. E logo, o arrependimento deu lugar a outras coisas igualmente importantes (compras, compras, compras).
Pra que se preocupar? Nenhuma delas queria voltar.

(Baseado em um delírio em dupla, já consertado. DESCULPA!)

3 comentários:

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